quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Direita Pós Moderna




A antiguidade vomitando
moralismo em confraria reacionária
estipula frases aos jovens atômicos
num almoço entre os participantes
o cheiro de fossa é típico

Medidas do correto
dados comportamentais
pessoas certinhas
nojos aos loucos
diferentes proibidos
segregação cartão de visita
racismo em toda esquina

A direita marcha sua intolerância
munidos de tédio em belo uniforme
bombas e exércitos à postos de gasolina
petróleo da guerra lucrativa
garantia de lixo na natureza
cédulas virtuais abastadas
banco de sangue doente

Destruição de favelas Ltda
especulação imobiliária século XXI
adocicada com pobres gentis desprezados
pessoas assistindo televisão e rindo no abrigo
totalmente perdidos na moda o asilo

A miséria vira mercado para ganhos
planos para encher o bolso com corpo de lucro
cemitério maternidade de privilégios

Há uma faca que corta ossos no açougue mundial
é uma fábrica de farinha do sofrimento
ela gera a comida ao almoço de negócio
cadáver carne dada aos vermes

Cidade funcionando tecnologia fria
casacos de pele nos corpos ricos
costurados com fios de todo tipo da pobreza
o horror enquanto elegância do poder

Coração robótico do bilhonário toc toc
barulho torpe que foge da morte
pagando quanto for preciso
viver o rico para matar o pobre

Indústria manda lembranças
poluição dos mares e oceanos
vêm o irmão e balança seu dinheiro ao pastor
televisão mais e tal canal
música tola engolida com lixo
todo químico perdido em ti
células ficam bêbadas de câncer
brincando na vala de sangue
tossindo césio radioativo colorido
deitado na cova paga

Absurdos lúdicos escola de vida
nota zero aos humanos
férias eternas da razão
reprovados assim
carimbo da extinção na testa
animais riscados do mapa
aberta a seção ao nada







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