quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Escravidão Moderna





Escolha seus amos 
os de amor a não lhe amar
apenas o egoísmo a si
em encontro de desunião

Com quem falava antes

agora é o cale-se
Como se comunicava feliz 
hoje em dia é fique mudo triste

Obedeça o falso carinho
 propriedade posse peseudo amante
horror enamorado
ciúme perverso
poesia fúnebre a dois 

 Os amos amizades
quem andar em afinidade finita
ideia e crosta de desunião
falsidade da companhia
traído por quem andas
companhia indigna 

 Os amos do trabalho
tripalium cotidiano
a sair sangue dos olhos ao lucro
obediência de horário tortura salário
chefe chefia patrão
destruir o mundo
acabar consigo

 Amos de toda sua vida
família que lhe escraviza 
como ser e o que ter
obedece aos teus pais
monstros repetidos
Ser a família moral
ter e mandar nos filhotes

Destrua seus sonhos
obedeça a cidade
arraste seu corpo
ordens que lhe mordem

Arrase a própria vida
respeite a lei do líder
o governo do vespeiro

Aniquile a vida alheia
guie ela a seu favor
mande nela
ensinando ela amar o amo

Almoce mentiras industriais
governe seu próprio corpo sendo tirano
arrancando a saúde 
chute como bola de corpo

Atropele os animais
coma os bichos encarcerados 
sabor tortura repugnante 

Durma o sujo da consciência 
o cérebro mandando no corpo
com o lixo torto em vida

Desacredite no organismo
olhe o relógio presidente do tempo
primeira máquina amada
o amo da ditadura temporal

  Morra em vida
côrte marcial
exército exercício de guerra
nação e triunfo do vazio

A destruição é a lei
esqueça  tudo de ti

Obedeça aos amos

lembre da ordem
siga ao abismo existencial




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