quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Indivíduo Libertado




Os vândalos neurônios
jogam baldes de pensamento
líquido e quente
nas engrenagens elétricas
da subserviência mesquinha

Vomitando agora
o artificial
Células se alimentam
com o natural

A revolução desce e espinha
faz o pulmão enfim respirar
agora luta para engolir o ar

O corpo é tomado pela anarquia
fica organizado em pernas e braços
num tesão a flor da pele
lutando contra a autoridade

Ser desuniformizando
ao lado de bichos soltos
para lá e para cá

A dança se espalha
pedaço por pedaço
do ser libertado



MonoTeLha

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